terça-feira, 18 de maio de 2010

Morte aos Portais

Embora ainda exista uma simples migração da mídia impressa tradicional para a WEB, a mídia encontra-se em em um período de grande trasnformação. Esta vem preenchendo os sites on line, abrangendo um pouco mais do que os jornais impressos. Entretanto, aos poucos, estão surgindo as redações particulares para as redes, o que nos leva a estar cada vez mais dependentes e usuários desses portais, os quais, começam a ocupar as manchetes dos mesmos jornais e publicidade e das mesmas TVs. Estas TVs, em geral, representam um descontrole do que a Net pode representar para a mídia e para a a nossa sociedade como um todo. Assim, pode-se pensar que o leitor ou cibernauta, não estão aptos e necessitam ser guiados na navegação no ciberespaço. Por isso, segundo André Lemos, estamos presos aos Portais-currais "configuram-se como estrutura de informação (conteúdo) que nos tratam como bois digitais forçados a passar por suas cercas para serem aprisionados em seus calabouços interativos. Devemos nos afogar em números." Ou seja, Lemos propõe uma morte a esses portais, devido a essa perspectiva hegemônica, que nos torna prisioneiros, nos impedindo de avançar.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Discussão

Com relação ao texto Panorama Brasileiro, este aborda sobre a Sociedade da Informação. Nosso tempo é diferenciado por essa Sociedade, que é caracterizada pela renovação e instaneidade. Com o desenvolvimento da mesma, é necessário universalizar-se e democratizar-se, em vista que vivemos em um mundo marcado pelas diferenças. Assim, o Panorama Brasileiro, apresenta a Inclusão Digital (infoinclusão) e a Exclusão Digital (nfoexclusão) no Barsil e a possível difusão no uso social das Tecnologias da Informação e Comunicação. É importante enfatizar o momento e o crescimento dessa Sociedade da Informação no Brasil, dando destaque para a utilização das Tecnologias de Informação como recurso de diminuição das desigualdades sociais.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

"A nova relação com o saber"

O texto, inicia abordando sobre a Educação e Cibercultura, propondo que qualquer imaginação sobre o futuro dos princípios de educação e de formação na cibercultura deve ser constituída em uma apreciação precedente da transformação moderna da afinidade com o saber. Com isso, a velocidade aparece como uma renovação de saberes, uma vez que, os conhecimentos obtidos serão totais ao final do percurso percorrido. Uma segunda constatação, refere-se à nova natureza do trabalho, na qual, os conhecimentos não param de ser adquiridos. Uma terceira, diz respeito, ao ciberespaço, tal qual, padece tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam muitas funções cognitivas humanas. Não se deve delinear o que vai se aprender, em vista que, o trabalho-transição de conhecimento, as novas tecnologias da inteligência singular e grupal modificam fortemente as informações do problema da educação e da formação. Com isso, deve-se sempre edificar novos modelos do espaço dos conhecimentos. Devemos optar por uma imagem de espaços de conhecimento abertos, contínuos, em fluxo, se reorganizando a partir dos objetivos ou dos contextos nos quais cada um ocupa uma posição única e evolutiva. Assim, duas grandes reformas são cogentes nos sistemas de educação e formação: a primeira, é um novo modo de pedagogia, que beneficia ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem grupal em rede; a segunda abarca sobre o reconhecimento das experiências contraídas.
A página da Web é um elemento, mas devido aos links que difunde em direção ao restante da rede,constitui também uma seleção organizadora. Na Web, tudo se depara no mesmo plano, entretanto tudo é distinguido. Não há uma hierarquia total, cada site é um agente de separação de seleção. A Web vive em constante mudança, transformando-se permanentemente. Cada reserva de memória, grupo, indivíduo, objeto, pode tornar-se emitente e colaborar para que esse fluxo possa acontecer.
O saber não pode ser idealizado como algo abstrato no ciberespaço, ao contrário, ele se torna ainda mais real, por explanar uma população. As páginas da Web desembocam em uma comunicação direta, assim, as redes digitais interativas são aspectos vigorosos de encarnação do conhecimento. Ainda que, às vezes, não seja seguida de encontros, a interação do ciberespaço continua sendo uma forma de comunicação. É por meio das teclogias cognitivas que eles condicionam os valores e os critérios de julgamento das sociedades. Cada uma delas defende certos intérpretes, expostos como ponto principal dos processos de acumulação e exploração do saber. Nas antigas sociedades à escrita, o saber prático, mítico e ritual é encarnado pela comunidade viva. Com o nascimento da escrita, o saber é conduzido pelo livro. Após o achado da impressão, o saber passa a ser transportado pela biblioteca. Devido à volta espiral da oralidade original, o saber poderia ser outra vez conduzido pelas sociedades humanas vivas, apenas dessa vez, aquele que detinha o domínio do saber não seria mais a identidade física e sua lembrança carnal, mas o ciberespaço, a região dos mundos virtuais, por meio do qual as comunidades desvendam e estabelecem seus objetivos e avaliam a si mesmas como grupais complementares.
A simulação torna-se o papel principal entre os novos modos de conhecimento ocasionados pela cibercultura. Refere-se a uma tecnologia intelectual que amplia a fantasia singular e possibilita aos grupos que compartilhem, negociem e refinem modelos mentais comuns. As tecnologias intelectuais devem ser sempre pensadas em termos de articulação e de invenção de sinergia. Atualmente, os saberes, encontram-se reunidos em bases de informações acessíveis on-line, em mapas mantidos em tempo real pelos acontecimentos do mundo em simulações interativas. Uma maneira de universalidade mais concreta, pode ser encontrada com as capacidades de conexão, o respeito a padrões ou formatos, a compatibilidade planetária.
O ciberespaço tende a tornar-se a fundamental infra-estrutura de produção, transação e gerenciamento econômicos, será em breve o mais importante aparelhamento grupal internacional da memória, pensamento e comunicação. Ele será o intercessor necessário da inteligência coletiva da humanidade. Com isso, esse novo apoio de informação e de comunicação emerge gêneros de conhecimento inesperados, critérios de avaliação originais para encaminhar o saber, novos intérpretes de produção e tratamento dos conhecimentos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX"

O texto, inicia abordando sobre os conceitos de verdade e realidade. Segundo Bohm (1989: 143), o pensamento e a ação humana são pendentes da noção genérica de ordem, em um local e período histórico, ocorrendo mutações na sociedade ou em qualquer área da vida quando esta noção é modificada. Isto é perceptível, quando se compara a cosmovisão da sociedade Medieval, da sociedade Moderna e da sociedade Contemporânea. A cosmovisão Medieval era a de uma ordem antemportal (eterna), em que cada coisa tinha seu lugar natural, além disso, as leis, a moral e ética estavam amparadas na religião e na filosofia. Na cosmovisão Moderna, atualmente ainda hegemônica, a maneira de pensar e de conceituar está associada à linguagem e às tecnologias da escrita. A escrita constitui condições para o distanciamento e a objetividade. Os modelos, as categorias necessárias à descrição e à interpretação da natureza e da sociedade, surgiram através da afinidade entre os textos e suas interpretações e, essa relação abrange uma forma de qualificar e organizar o conhecimento. Esta forma, promove a cobiça teórica e as aspirações à universalidade. A norma para o conhecimento é a “verdade”, crítica e objetiva, autônoma dos indivíduos que a comunicam.
Com os questionamentos e as transformações que acontecem no modelo científico e tecnológico, ressignificações acontecem na noção de ordem, o que tem proporcionado a configuração de uma nova cosmovisão, e nesta, a relação do homem com a natureza é analisada como inativa.
A reconfiguração da cosmovisão moderna está ligada com as novas problemáticas, multipolares, que estão surgindo na contemporaneidade, e estas tem gerado conflitos, reconfigurações,,conseqüências dentro das constituições sociais, subjetivas e políticas, e os novos meios técnico-científicos são expressivos nesse procedimento. Dessa forma, o saber científico entrou em colapso e, conseqüentemente o modernismo universal também. Contudo, após a Segunda-Guerra, percebe-se que a ciência pode ser favorável para a humanidade como pode destruí-la. Com isso, seria exigido um novo estilo de vida, com novas subjetividades, pensamentos e relações sociais e ambientais.
A comosmovisão contemporânea aponta que nenhum sistema pode analisado como se fosse independente por completo e nenhuma imagem é congruente ao próprio objeto. O processo é mutável, virtual, acessível à invenção de novos espaços.
Contudo, não se pode eliminar parte dos mitos e sonhos, como também não se pode eliminar as línguas, as técnicas de comunicação, representação e registro, pois, de acordo com Lévy (1993) o ser humano nunca atua só, sem ferramentas. A realidade e a verdade estão imbricadas uma na outra.
O autor então começa a abordar sobre a práxis pedagógica. A cosmovisão moderna, embasada na noção geral de ordem, a maioria das instituições sociais de nosso tempo e, uma dessas instituições é a escola. Enquanto a noção de ordem da escola é a da modernidade, a noção de ordem do mundo exterior da escola tende a ser a da cosmovisão contemporânea, prontamente se fazendo existente em vários setores da vida, especialmente na dos jovens-adultos. A reprovação e evasão escolar em graus elevados têm evidenciado que não há entendimento entre esses dois mundos e que essa não-comunicação, tem feito a escola ingressar em crise e tem movido a Educação a enclausurar-se num processo fechado, formalista. Por outro lado, as díspares formas de ação e interação vivente entre os alunos, como a violência na escola, apontam que o contexto de externo da escola, invade a mesma, mediado pelos estudantes, porém, essas diferentes formas ainda não abrangem os professores, sobretudo em relação à proposta pedagógica desenvolvida por eles, nem a própria instituição.
Atualmente, a noção de ordem da escola é embasada no princípio de formação científica, um conhecimento “verdadeiro” que deve ser passado ao estudante, sendo o educador o detentor dessa verdade. A aprendizagem é concebida como um procedimento particular, dependendo somente da determinação e perseverança de cada educando.
A escola, além de tentar extinguir a complexidade, também tenta extinguir a historicidade. O modelo pedagógico também é determinista e histórico, pois segue programas, estes, em geral são preparados em outras ocasiões, não na escola, mas são atribuídos a comunidade escolar. Atualmente, é perceptível que deve haver uma modificação na sala de aula, uma modificação intensa, que agrupe as novas formas de ser, de pensar e de agir que estão surgindo na contemporaneidade, especialmente com o comparecimento de tecnologias da informação e da comunicação dentro e fora da escola. Isto pode importunar a edificação de um novo modelo pedagógico. A tecnologia na escola não deve ser entendida somente como um instrumento ou ferramenta, é preciso compreender a tecnologia como o dizer, o entender, o intencionar o que se faz. É claro, que não é satisfatório alterar apenas a escola. É de extrema importância entender a educação de forma mais abrangente, além do espaço escolar, pois, desde que nascemos até morrermos, estamos em um constante processo de aprendizagem e subjetivação. O processo de educação se faz entre os sujeitos que se fazem homens particulares nesse processo interativo. Mas, ainda assim, a escola é um significativo espaço público de organização e sistematização de aprendizagem. Os conhecimentos originados nos diferentes ambientes sociais ostentam através da escola, formas de organicidade e sistematização que só podem imprimir um sistema formal de educação proposital. Torna-se assim, imprescindível, repensar o ser da escola para que a dinâmica que ali se instaure torne-se tão expressiva para a comunidade quanto às dinâmicas que se instaram nos demais espaços em que se interagem. Para isso, o modelo pedagógico não pode mais permanecer seguindo programas instituídos a priori. A ação da escola deve ser uma estratégia, uma arte de trabalhar com a incerteza, com o pensamento complexo, um pensamento que sabe que sempre é local, situado em um tempo e em um momento.

terça-feira, 16 de março de 2010

De volta!!!

Olá pessoal! Esse blog foi feito em 2009, especificamente para abodar um pouco sobre as áreas da Psicologia. Ele foi realizado a pedido da disciplina Comunicação do curso de Psicologia da UNIFACS, a qual cursei no semestre passado. Depois de um certo tempo sem utilizá-lo, a pedido da disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas do curso de Pedagogia da UFBA, este será novamente útil, para que eu possa abordar diversos assuntos que serão discutidos durante o semestre, que será coordenado pelo professor Nelson Pretto. Devido a esse motivo, o endereço do blog está associado a Psicologia, porém, como já mencionei anteriormente, servirá também para abordar outras assuntos, relacionados a educação.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Eventos

VOCÊS NÃO PODEM PERDER!!!

Se programem com atecedencia e participem dos eventos que ocorrerão nos mês outubro e novembro. Opções de lugar, como Maceió e Salvador. Você não podem ficar fora dessa!

Psicologia Social e políticas de existência: Fronteira e Conflitos - Maceió de 30/10 a 02/11/09.


I Congresso Nacional de TERAPIA REGRESSIVA - Salvador - Bahia - de 20 a 22/11/09.

Psicologia Jurídica

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A Psicologia Jurídica é uma das designações para indicar essa área da Psicologia que se inclui com o preceito de justiça. Na Argentina, chama-se Psicologia Forense. Psicologia Jurídica ou Forense é um campo de particularidade da Psicologia e, por isso, a pesquisa desenvolvida nessa área deve possuir uma expectativa psicológica que procederá num conhecimento privativo. No entanto, pode-se valer de todo o conhecimento produzido pela ciência psicológica. O objeto de estudo da Psicologia Jurídica podem ser os comportamentos complexos que sucedem ou podem vir a suceder. Para Popolo (1996), esses comportamentos devem ser de interesse do jurídico. Este recorte demarca e designação da Psicologia como Jurídica, pois estudar comportamentos é uma das tarefas da Psicologia. Por jurídico, compreende-se as atividades realizadas por psicólogos nos tribunais e fora dele, as quais dariam contribuição ao mundo do direito. Portanto, a especificidade da Psicologia Jurídica acontece nesse campo de interseção com o jurídico. A complexidade dos comportamentos se dá pela pluralidade de fatores que o determinam.
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Link complementar sobre Psicologia Jurídica: